O Governo Federal, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para oferecer 200 mil vagas gratuitas em qualificações profissionais até 2027. A iniciativa tem como foco principal a promoção da empregabilidade dos trabalhadores brasileiros, abrangendo capacitações em mais de 15 áreas distintas.
O principal objetivo deste acordo é aumentar a probabilidade de obtenção de emprego para os participantes, garantir condições de trabalho decente, e ampliar a participação em processos de geração de oportunidades de trabalho e renda. Além disso, visa à inclusão social, redução da pobreza, combate à discriminação e diminuição da vulnerabilidade das populações.
Áreas de Capacitação
As qualificações serão conduzidas pelo Senai e cobrirão uma ampla gama de setores, incluindo:
- Alimentos e Bebidas;
- Automação e Mecatrônica;
- Automotiva;
- Construção Civil;
- Edificações e Instalações;
- Eletroeletrônica;
- Energia;
- Gestão;
- Gráficas e Mídias Impressas e Digitais;
- Logística;
- Madeira e Mobiliário;
- Meio Ambiente;
- Metalmecânica;
- Soldagem;
- Mineração;
- Química;
- Refrigeração e Climatização;
- Tecnologia da Informação;
- Têxtil, Vestuário e Confecção.
As ações têm como principal objetivo contribuir para o aumento da probabilidade de obtenção de emprego, para a garantia do trabalho decente e da ampliação da participação em processos de geração de oportunidade de trabalho e renda, inclusão social, redução da pobreza, combate à discriminação e diminuição da vulnerabilidade das populações.
A carga mínima de cada curso será de 160 horas, garantindo uma formação robusta e completa para os participantes.
Sustentabilidade Tecnológica, Social e Renda para as Famílias
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que é o momento de o Brasil e a indústria pensarem nas responsabilidades de cada um para criar as condições de sustentabilidade tecnológica, social e de renda para as famílias brasileiras. “Temos a necessidade criar condições, nesse processo de esforço de implementação do período integral, de ensino profissionalizante, para que o jovem saia do ensino médio em condições de adentrar, reivindicar, participar e partilhar dos desafios do mercado e fazer a transição para o ensino universitário”, pontuou Marinho.
Dignidade – O presidente da CNI complementou apontando também os desafios para a indústria encontrar profissionais qualificados e reforçou o papel do trabalho e ocupação como instrumentos para reduzir desigualdades e enfraquecer a criminalidade. “Óbvio que a inclusão social pressupõe, em um país como um Brasil, com tantos hiatos, um apoio e auxílio em um primeiro momento. Mas, se realmente queremos fazer inclusão social como deve ser, nada melhor que a pessoa se sentir incluída com o reconhecimento de um posto de trabalho, com a dignidade de um trabalho”, reforçou Alban.
Observatório Nacional da Indústria
Durante a cerimônia de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica, o Sistema Indústria (CNI, Sesi, Senai e IEL) apresentou o Observatório Nacional da Indústria, um hub de dados destinado a gerar análises transformadoras para o desenvolvimento da indústria nacional. Em parceria com o Governo Federal, o Observatório fornecerá inteligência estratégica e visão sistêmica para posicionar a indústria brasileira de forma competitiva no cenário global.
O ecossistema do Observatório Nacional da Indústria pretende transformar dados em informações consistentes por meio de algoritmos e indicadores inteligentes, apresentando-as em diferentes formatos, como dashboards, visualizações de dados, relatórios e mapas.
A assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo, CNI e Senai é um marco importante para a qualificação profissional no Brasil. A oferta de 200 mil vagas gratuitas até 2027 é uma oportunidade valiosa para aumentar a empregabilidade e promover a inclusão social, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.
Fonte: Gov.br/SECOM